sábado, 17 de março de 2012

Coragem.

   Gostou das fotos? Realmente eu era muito bom mesmo nisso. Bom, pelo menos era o que diziam para mim. Quer chá? Vou fazer um pouco e continuo contando a historinha.


    Numa bela tarde ensolarada de quarta-feira, se não me falha a memória, nosso pequeno grande Joubert decide deixar seu medo de lado e dar o primeiro passo. Os dois pombinhos conversavam normalmente como sempre, até que no meio da prosa o menino Joubert, usando todas as forças encontradas dentro e fora de seu corpo, decide abrir seu coração e dizer:
   - Eu amo você, Lara.
   Foi um espanto enorme para a menina Lara. Imagino que por dentro ela ficou maravilhada e confusa e com medo e... OH, MEU DEUS! ELE DISSE! Porém por fora, ela apenas apresentou espanto. O silêncio, que ama aparecer nessas horas, gritou mais alto do que nunca. A surpresa foi tamanha que ela teve que se retirar da sala.
   Sabe, esse dia não foi muito como nos filmes de romance em que ele diz que a ama e dá um beijo nela e começa a chover e etc. Ele disse que a amava, porém ela não demonstrou o mesmo e simplesmente, posso dizer até cinicamente, disse:
   - Uh... Vai ser estranho daqui para a frente, sabe? Você me amando e eu gostando de você só como amigo. Será que você aguenta?
   O triste Joubert só pode acenar com a cabeça. O que ele poderia dizer? Aconteceu tudo o que ele mais temia. Ele a amava e ela... só queria como amigo? Oh, céus. Que dia terrível para ele, quem dera ela tivesse expressado seu amor por ele. Quem sabe isso teria poupado a tristeza do menino.


   Ai, ai... Pequeno, teu avô está com sono. Preciso de uma soneca, por quê não vá ajudar tua avó com as flores? Aposto que ela iria adorar tua companhia. Vá ajudar ela enquanto eu durmo um pouco, depois continuo a historinha.

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