domingo, 11 de março de 2012

Os Primos.

   Bem, já que terminamos de lavar essas xícaras, creio que já posso continuar minha historinha. Vamos até a sala...


   A pequena Lara tinha um primo, esse se chamava Jhohanes. Jhohanes era muito amigo do menino Joubert, ambos compartilhavam muitas coisas em comum. Uma delas era os nomes com J, ou talvez eu possa falar que torciam para o mesmo time de futebol, mas isso não se condiz com a minha historinha. Bem, numa tarde de um outro domingo, o menino Jhohanes chama o pequeno Joubert, que não é mais tão pequeno quanto no começo da história, para que passem uma tarde na casa de sua avó. Eles podiam jogar bola, brincar de esconde-esconde, ou qualquer brincadeira dessas que as crianças já não brincam mais hoje em dia.
   A menina Lara também estava na casa da avó nesse dia. Porém os dois não notam o amor esperando ali fora. O menino Joubert estava ocupado demais brincando de bola com seu amigão. Menino bobo, não vê que quando o amor chama você deve responder o mais depressa possível? A menina Lara também não notou que seu príncipe estava bem à sua frente.
   Bem, já que estamos falando de primos. Por quê não falar do primo do menino Joubert? O nome dele é Marcus, Marcus Vinicius para sermos mais exatos. Esse menino foi um dos ajudantes do cupido nessa historinha. Marcus queria ser do tipo garanhão puro-sangue, o pegador, ou seja lá como vocês jovens chamam hoje em dia, mas o pobre coitado ainda não tinha muita prática ainda. Ao invés de ir conversar com ela, paquerá-la ou comprar um sorvete para ela, ele manda um bilhetinho, através do seu primo Joubert. Afinal, nada melhor que enfiar o primo no meio da história, não é? Você já deve saber como acabou essa história, não é? Ela recusou o pedido e o pobre Marcus acabou levando um fora. O menino Joubert quase se molhou de tanto rir!
   Pensa que o pobre Marcus desistiu? Se enganou! Continuou mandando recadinhos para a pequena Lara através do Joubert. Foi assim que o pequeno Joubert começou a conversar com a menina Lara. Mas apenas através desses recadinhos que ele tinha que entregar. Quando se encontravam pessoalmente, eles paralisavam, não conseguiam falar, o máximo que faziam era dar um aceno. Esse aceno. Como eles amam esse aceno.


   Mas olha só a hora! Pequeno, você deve ir para a cama! Vamos, te acompanho até lá. Amanhã eu continuo a historinha.



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